Aguapé é uma planta aquática (Eichornia crassipes) é o que poderíamos chamar de "vegetal-água": 95% da planta corresponde à água. Esta planta possui raízes longas, (podem medir até um metro), rizomas, estolões, pecíolos, folhas e inflorescências. A parte que fica fora d´água, podendo atingir uma altura que varia desde alguns centímetros até um 1metro.
O aguapé se apresenta suspenso, flutuando livremente, enroscado em obstáculos, preso ao solo em locais de água rasa e até enraizado em áreas consideradas secas. A planta possui uma grande quantidade de pecíolos cheios de cavidades de ar - isso explica o enorme poder de flutuar. A reprodução dos aguapés ocorre por meio de sementes e por brotações laterais - novas plantas são produzidas por estolões e o seu crescimento lateral ocorre a partir do rizoma.
O aguapé serve de abrigo natural a organismos de vários tamanhos e aspectos, servindo de habitat para uma fauna bastante rica, desde microrganismos, moluscos, insetos, peixes, anfíbios e répteis até aves. Quando largado nas águas, sem uso, o aguapé chega a prejudicar a navegabilidade dos rios, causando até problemas em reservatórios de usinas hidrelétricas em razão de sua rápida proliferação. Entretanto, quando bem aproveitada esta planta pode trazer benefícios incríveis. Uma das principais vantagens do aguapé é que ele é um filtro natural, pois apresenta a capacidade de incorporar em seus tecidos uma grande quantidade de nutrientes.
Assim, se um lago ou um reservatório estiverem poluídos, coloca-se o aguapé: suas raízes longas e finas, com uma enorme quantidade de bactérias e fungos, atuam sobre as moléculas tóxicas, quebrando sua estrutura e permitindo que a planta assimile estes componentes tóxicos. O único cuidado é vigiar de perto seu crescimento vigoroso para mantê-lo sempre sob controle. Não se aconselha, entretanto, a utilização e presença de aguapés em lagos extensos, em represas com possíveis remansos ou mesmo em tanques de dimensões maiores, pelas dificuldades de remoção e controle.
Então escolhemos esse nome pelo que a planta faz, ela limpa os rios e nós queremos deixar nossa cidade limpa também...
Fonte: www.jardimdeflores.com.br
Fabrício de espindola
No dia 25 de agosto, a equipe do Blog junto com a direção da escola organizou a ida para uma peça teatral que foi apresentada no Centro de Arte e Design da Univille. Veja a sinopse da história abaixo.
É bacharel em turismo com ênfase em Meio Ambiente e vem desenvolvendo trabalhos de proteção, conservação e recuperação da Floresta Atlântica na região de Joinville, SC, mais especificamente, na região da serra Dona Francisca. A partir do ano de 2003 passou a desenhar com lápis de cor objetivando o lançamento de uma grife paralelo aos projetos de ecoturismo, educação ambiental e de pesquisa científica. Seus trabalhos vêm destacando-se pelo uso harmônico das cores, os temas ligados às questões ecológicas e o simbolismo surreal que evoca. Suas pinturas surgem de desenhos riscados ao acaso originando, desde animais simbólicos até mandalas. Suas obras destacam-se também pelos detalhes zoomórficos fazendo ainda da natureza sua maior aliada. A paisagem lúdica sugerida nas obras resgata uma multiplicidade de elementos e formas. As cores são usadas conforme o desenvolvimento da obra, finalizada por minucioso contorno preto. Já as linhas, distribuem-se de forma equilibrada, contribuindo para o movimento dinâmico de suas obras. Assim, vemos a riqueza expressiva de seus trabalhos, elevando este artista e pensamentos e idéias não só preocupados com a preservação de nossa espécie, mas a preservação dos nossos sonhos.
